quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Rumo a Kalandula

Sábado, 18 de Julho fomos buscar o carro alugado e tomamos a estrada de Catete em direcção a Kalandula.  As quedas, a cair com uma força tremenda, levantando nuvens de vapor rendilhado e pintando arco-iris suspensos na água tinham-me fascinado quando lá fui, em criança, com os meus pais. Voltei em 1983 e estava ansiosa por ver se ainda tinham para mim a mesma magia.
A viagem teve 2 precalços, que não vale a pena mencionar, e ao princípio da tarde chegamos a Kalandula.
Se um dia lá voltar, vou logo que acabe o verão, depois das chuvas o volume de água será muito maior e tentarei evitar ir ao fim de semana. Havia uma quantidade de gente a fazer picnics, ao som de música em decibeis que devem seguramente ser proibidos (pois, estou a ficar kota mesmo!).
Um garoto veio imediatamente oferecer os seus serviços como guia e embora não precisassemos, aceitamos.
Sim, o caudal não estava tão forte como das outras vezes, mas Kalandula é um lugar muito especial. Adorei caminhar sobre as pedras mas não me atrevi a chegar muito perto do precipício - a terapia diminuiu o meu pânico das alturas, mas definitivamente ainda não acabou com ele.
Nessa noite dormimos em Kalandula, no hotel Yolaka, que não recomendo a ninguém. Os quartos, a 110$, são contentores ou pré-fabricados, mas com o ar condicionado ainda se aguentam, mas a comida...foi a pior refeição de toda a viagem e pagamos 37$ cada um pelo privilégio de não conseguir jantar.

Sem comentários:

My new "baby"

My new "baby"